Em 20 de abril de 1889, nasceu o líder carismático que levou à uma das marcas mais sangrentas na história humana. O que levou uma nação inteira à aderir à violência fascista extrema? O que levou uma nação inteira à seguir um único líder cego pelo poder, a fazer tudo por ele, ignorando completamente a sanidade e humanidade? O filme “A Onda” tenta nos mostrar um pouco desse processo.
Mas será que todos nós somos suscetíveis à essa influência malévola? Até que ponto vai um grupo, antes de virar um novo grupo fascista? O fato, por mais escabroso que seja, é que por um motivo ou outro, é sempre possível nos levar à isso.
Assustados ou não, o ser humano tem esse instinto quase tosco de procurar alguém a quem se agregar: um líder a seguir.
E isso é bom, até o ponto no qual se torna ruim. Às vezes é por um deslize, às vezes por que a exceção se torna a regra. Às vezes a insatisfação leva as pessoas à buscarem algo melhor, e quando alcançam, eles topam qualquer coisa para mantê-lo. E depois que chega no limite, ao ponto de causar medo, o próprio medo prende as pessoas à isso.
O “bom” desses eventos, é que geralmente são praticamente suicidas, chegam a seu auge e depois param. Mas o auge é tarde demais. Vidas demais foram tiradas, e o auge se atrasou demais. O esquema tornou-se falho.
Quando você não consegue pensar fora do esquema, a partir desse momento, é escravidão.
(RESENHA DO FILME: A ONDA) SAMANTA 8ª 8
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