As Borboletas

Mário Quintana

Com o tempo, você vai percebendo que
para ser feliz com uma outra pessoa,
você precisa, em primeiro lugar, não precisar dela.
Percebe também que aquele (a) cara que você ama (ou acha que ama)
e que não quer nada com você,
definitivamente, não é o homem (a mulher) da sua vida.
Você aprende a gostar de você, a cuidar de você e,
principalmente, a gostar de quem também gosta de você.
O segredo é não correr atrás das borboletas…
é cuidar do jardim para que elas venham até você.
No final das contas, você vai achar,
não quem você estava procurando,
mas quem estava procurando por você!”

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

A ONDA

Em 20 de abril de 1889, nasceu o líder carismático que levou à uma das marcas mais sangrentas na história humana. O que levou uma nação inteira à aderir à violência fascista extrema? O que levou uma nação inteira à seguir um único líder cego pelo poder, a fazer tudo por ele, ignorando completamente a sanidade e humanidade? O filme “A Onda” tenta nos mostrar um pouco desse processo.
Mas será que todos nós somos suscetíveis à essa influência malévola? Até que ponto vai um grupo, antes de virar um novo grupo fascista? O fato, por mais escabroso que seja, é que por um motivo ou outro, é sempre possível nos levar à isso.
Assustados ou não, o ser humano tem esse instinto quase tosco de procurar alguém a quem se agregar: um líder a seguir.
E isso é bom, até o ponto no qual se torna ruim. Às vezes é por um deslize, às vezes por que a exceção se torna a regra. Às vezes a insatisfação leva as pessoas à buscarem algo melhor, e quando alcançam, eles topam qualquer coisa para mantê-lo. E depois que chega no limite, ao ponto de causar medo, o próprio medo prende as pessoas à isso.
O “bom” desses eventos, é que geralmente são praticamente suicidas, chegam a seu auge e depois param. Mas o auge é tarde demais. Vidas demais foram tiradas, e o auge se atrasou demais. O esquema tornou-se falho.
Quando você não consegue pensar fora do esquema, a partir desse momento, é escravidão.

(RESENHA DO FILME: A ONDA) SAMANTA 8ª 8

LIMITES

Limite (-se)

Como se forma um futuro cidadão? A imposição de limites e valores pelos pais é certamente indispensável. Mas o modo como esses limites são aplicados mudam de lar para lar. A índole dos “futuros cidadãos” se forma na infância. Particularmente, sou contra a imposição de limites pela violência. Mas as vezes, uma palmada é necessária, e o que acontece com a criança? Ela passa a ter medo. Claro, o discernimento nos lares. Pais não são gurus. Eles não podem saber se a agressão física é devidamente merecida, ou se a criança realmente fez por gosto.
Em minha opinião, a palmada deve ser aplicada realmente como medida extrema, e quando o ato que foi devidamente declarado como errado for repetido pela 50ª vez. E não quando seu celular não despertou, seu celular não está quente, seu carro quebrou. Acho que quando se passa pelas etapas iniciais corretamente, a palmada se torna dispensável. Na verdade, tenho certeza de que as etapas iniciais anulam a necessidade da solução final. Conheço pessoas ótimas que nunca levaram uma única palmada.
Pra mim, se deve ter conhecimento não apenas dos limites dos filhos, mas dos seus próprios. A palmada, para pais que não sabem os limites, deve ser como álcool para um alcoólatra, se não souber parar, não comece.

Samanta 8ª 8