Em 20 de abril de 1889, nasceu o líder carismático que levou à uma das marcas mais sangrentas na história humana. O que levou uma nação inteira à aderir à violência fascista extrema? O que levou uma nação inteira à seguir um único líder cego pelo poder, a fazer tudo por ele, ignorando completamente a sanidade e humanidade? O filme “A Onda” tenta nos mostrar um pouco desse processo.
Mas será que todos nós somos suscetíveis à essa influência malévola? Até que ponto vai um grupo, antes de virar um novo grupo fascista? O fato, por mais escabroso que seja, é que por um motivo ou outro, é sempre possível nos levar à isso.
Assustados ou não, o ser humano tem esse instinto quase tosco de procurar alguém a quem se agregar: um líder a seguir.
E isso é bom, até o ponto no qual se torna ruim. Às vezes é por um deslize, às vezes por que a exceção se torna a regra. Às vezes a insatisfação leva as pessoas à buscarem algo melhor, e quando alcançam, eles topam qualquer coisa para mantê-lo. E depois que chega no limite, ao ponto de causar medo, o próprio medo prende as pessoas à isso.
O “bom” desses eventos, é que geralmente são praticamente suicidas, chegam a seu auge e depois param. Mas o auge é tarde demais. Vidas demais foram tiradas, e o auge se atrasou demais. O esquema tornou-se falho.
Quando você não consegue pensar fora do esquema, a partir desse momento, é escravidão.
(RESENHA DO FILME: A ONDA) SAMANTA 8ª 8
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
LIMITES
Limite (-se)
Como se forma um futuro cidadão? A imposição de limites e valores pelos pais é certamente indispensável. Mas o modo como esses limites são aplicados mudam de lar para lar. A índole dos “futuros cidadãos” se forma na infância. Particularmente, sou contra a imposição de limites pela violência. Mas as vezes, uma palmada é necessária, e o que acontece com a criança? Ela passa a ter medo. Claro, o discernimento nos lares. Pais não são gurus. Eles não podem saber se a agressão física é devidamente merecida, ou se a criança realmente fez por gosto.
Em minha opinião, a palmada deve ser aplicada realmente como medida extrema, e quando o ato que foi devidamente declarado como errado for repetido pela 50ª vez. E não quando seu celular não despertou, seu celular não está quente, seu carro quebrou. Acho que quando se passa pelas etapas iniciais corretamente, a palmada se torna dispensável. Na verdade, tenho certeza de que as etapas iniciais anulam a necessidade da solução final. Conheço pessoas ótimas que nunca levaram uma única palmada.
Pra mim, se deve ter conhecimento não apenas dos limites dos filhos, mas dos seus próprios. A palmada, para pais que não sabem os limites, deve ser como álcool para um alcoólatra, se não souber parar, não comece.
Samanta 8ª 8
Como se forma um futuro cidadão? A imposição de limites e valores pelos pais é certamente indispensável. Mas o modo como esses limites são aplicados mudam de lar para lar. A índole dos “futuros cidadãos” se forma na infância. Particularmente, sou contra a imposição de limites pela violência. Mas as vezes, uma palmada é necessária, e o que acontece com a criança? Ela passa a ter medo. Claro, o discernimento nos lares. Pais não são gurus. Eles não podem saber se a agressão física é devidamente merecida, ou se a criança realmente fez por gosto.
Em minha opinião, a palmada deve ser aplicada realmente como medida extrema, e quando o ato que foi devidamente declarado como errado for repetido pela 50ª vez. E não quando seu celular não despertou, seu celular não está quente, seu carro quebrou. Acho que quando se passa pelas etapas iniciais corretamente, a palmada se torna dispensável. Na verdade, tenho certeza de que as etapas iniciais anulam a necessidade da solução final. Conheço pessoas ótimas que nunca levaram uma única palmada.
Pra mim, se deve ter conhecimento não apenas dos limites dos filhos, mas dos seus próprios. A palmada, para pais que não sabem os limites, deve ser como álcool para um alcoólatra, se não souber parar, não comece.
Samanta 8ª 8
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